segunda-feira, 27 de março de 2017

Conhecendo a Serra da Canastra

The Mask

 Sonho antigo que se realizou, tem alguns anos que eu vinha sonhando em conhecer pelo menos um pouco da Serra da Canastra, em 2016 eu estava inscrito para uma prova que aconteceu nesta região mas não pude ir, sonho adiado mas agora realizado.
Disputei neste sábado dia 25 de março a 2ª edição da Canastra Warrior, a prova teve sua concentração na pacata vila de São João Batista da Canastra, vila esta que fica praticamente dentro do Parque Nacional da Serra da Canastra.
O local e belíssimo, varias trilhas, montanhas de média altura, cachoeiras, animais típicos do serrado brasileiro é uma tranquilidade impar afinal na vila moram apenas 180 pessoas.
Eu disputei a prova na distância de 30 km, a altimetria acumulada desta distância nos mostrava que seria um percurso rápido porém duro, algumas colinas bem inclinadas iriam minar as energias dos mais desavisados que acelerassem demais no começo da prova, outro fator determinante para um bom andamento durante a prova seria escolher de forma correta como seria a hidratação e suplementação pois a largada aconteceria as 14 horas ou seja calor extremo.
Atletas do Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, todos loucos de vontade de se jogar nas trilhas, largaram os 13 km, depois os 5 km e por fim nós dos 30 km, o início foi punk, passamos o km 1 com pace de 3:12", algo impensável pra mim diante dos 33° graus de temperatura, segui com bloco principal, logo chegamos na primeira trilha técnica onde a fila indiana se formou, Weliton Carius do Rio de Janeiro e César Moura de Uberlândia logo colocaram um pace alucinante e assim fomos os três abrindo caminho na trilha técnica e estreita onde muitos retardatários dos 5 km seguiam com dificuldades, o começo da prova foi difícil pra mim, eu por muitos momentos cheguei a pensar em diminuir o ritmo pois o sofrimento estava grande, olhei para meus adversários e pensei, eu não posso ser o primeiro a jogar a toalha provavelmente eles estão sofrendo tanto quando eu...
Passamos pela parte mais técnica da prova, 7 km ficaram para trás, chegamos em um trecho de estradão e logo coloquei meu ritmo e incrivelmente comecei a abrir naturalmente vantagem sobre a dupla que me perseguia, dai a pouco percebi que eles também se separaram dai em diante começou uma disputa bem interessante, eu conseguia abrir um pouco do Weliton nos trechos de subida, ele vinha muito veloz nas descidas e encostava até que chegamos no km 15 onde teria a maior subida da prova, seriam 3.8 km com um desnível positivo de 400 metros, este trecho também serviu como meta de montanha, aconteceu uma cronometragem a parte deste trecho para poder coroar o rei da montanha, ali apertei mais um pouco e subi com fluidez, sem caminhar e forçando sempre em trechos menos inclinados nesta subida abri o necessários para depois nos longos trechos de estrada relativamente plana já dentro do Parque Nacional poder administrar e cruzar a linha de chegada em primeiro lugar.
Foi uma bela experiência, um teste de fogo onde coloquei toda energia possível para poder entre outras coisas avaliar o trabalho que estamos desenvolvendo, eu me meu técnico Sidney Togumi.
Abaixo algumas imagens relacionadas a prova.














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