sexta-feira, 20 de maio de 2016

Asics Golden Run - RJ + Percepção de Esforço

O Rio de Janeiro continua lindo.
Dia 15 de maio estive mais uma vez no Rio de Janeiro para a disputa de uma meia maratona, na oportunidade foi a Asics Golden Run prova que percorreu o belo percurso Recreio dos Bandeirantes até São Conrado, eu desde que fiz minha inscrição vinha sonhando em bater meu recorde pessoal nos 21k que hoje e de 01:09:24" a preparação estava excelente até que no mês de abril tive problemas de saúde que me impediram de manter a regularidade necessária para uma boa performance, logo tive que mudar os planos...
Desde dezembro de 2015 venho ouvindo e trabalhando em cima de um novo conhecimento esportivo, coisas que todos nós sabemos mas não exploramos em nosso dia a dia, trata-se da "percepção de esforço".
O técnico Cadu Polazzo bem como o Prof. Dr. Gerson Leite fisiologista esportivo da Trifosfato vem me ensinando sobre percepção de esforço já ha alguns meses, o que acontece e que muitas vezes mesmo sem um equipamento de controle de esforço como um frequencímetro por exemplo podemos fazer com que a nossa performance seja satisfatória inclusive treinar a percepção pode em alguns momentos dispensar outras ferramentas mas precisamos conhecer bem e treinar nossa percepção pessoal.
O ideal para treinar e o atleta fazer uma avaliação de VO2Max, na Trifosfato por exemplo durante estes teste você vai sendo apresentando a uma tabela que se chama na verdade Escala de Borg nela o responsável pela avaliação vai identificando sua freqüência cardíaca do momento com sua sugestão de esforço através da Escala de Borg com estas informações todas fica mais fácil seu treinador após avaliar seu teste orientar-lhe sobre seus treinamentos muitas vezes usando a Escala de Borg como referência para os treinos.
Voltando para a meia maratona no Rio de Janeiro eu decidi que para esta prova não iria me preocupar com o tempo total e nem muito menos com tempo fracionado ou pace, minha escolha foi pela percepção do esforço uma vez que eu já vinha ha algum tempo treinando isso e nunca tinha tido a oportunidade de colocar em prática em uma competição, utilizei a técnica na prova e mesmo sem ficar vigiando o pace médio no GPS ou a freqüência cardíaca momentânea no frequencímetro eu acabei fazendo uma boa prova, fechei com um tempo relativamente bom 01:15:16 ou 03:35 por km, porém o que mais gostei foi que tive uma variação pequena entre os quilômetros não passando de 8 segundos entre o mais lento e o mais rápido
Meus kms fracionados ficaram assim
01-3:27
02-3:28
03-3:31
04-3:30
05-3:33
06-3:30
07-3:29
08-3:32
09-3:35
10-3:33
11-3:29
12-3:35
13-3:35
14-3:31
15-3:33
16-3:35
17-3:35
18-2:21*
19-3:27
20-2:27*
21-3:25
Total 01:15:16"
* Passagem por túneis, o GPS falhou
Vou continuar treinando entre outras coisas a percepção de esforço, em junho estarei na Maratona de Porto Alegre se conseguir me manter nesta linha durante toda a prova poderei fazer um belo tempo final.
 

 

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