O Rio de Janeiro continua lindo.
Dia 15 de maio estive mais uma vez no Rio de Janeiro para
a disputa de uma meia maratona, na oportunidade foi a Asics Golden Run
prova que percorreu o belo percurso Recreio dos Bandeirantes até São
Conrado, eu desde que fiz minha inscrição vinha sonhando em bater meu recorde
pessoal nos 21k que hoje e de 01:09:24" a preparação estava excelente até que no
mês de abril tive problemas de saúde que me impediram de manter a regularidade
necessária para uma boa performance, logo tive que mudar os
planos...
Desde dezembro de 2015 venho ouvindo e trabalhando em cima
de um novo conhecimento esportivo, coisas que todos nós sabemos mas não
exploramos em nosso dia a dia, trata-se da "percepção de esforço".
O técnico Cadu Polazzo bem como o Prof. Dr. Gerson
Leite fisiologista esportivo da Trifosfato vem me ensinando sobre
percepção de esforço já ha alguns meses, o que acontece e que muitas vezes mesmo
sem um equipamento de controle de esforço como um frequencímetro por exemplo
podemos fazer com que a nossa performance seja satisfatória inclusive treinar a
percepção pode em alguns momentos dispensar outras ferramentas mas precisamos
conhecer bem e treinar nossa percepção pessoal.
O ideal para treinar e o atleta fazer uma avaliação
de VO2Max, na Trifosfato por exemplo durante estes teste você vai sendo
apresentando a uma tabela que se chama na verdade Escala de Borg nela o responsável pela
avaliação vai identificando sua freqüência cardíaca do momento com sua sugestão
de esforço através da Escala de Borg com estas informações todas fica mais fácil
seu treinador após avaliar seu teste orientar-lhe sobre seus treinamentos muitas
vezes usando a Escala de Borg como referência para os treinos.
Voltando para a meia maratona no Rio de Janeiro eu decidi
que para esta prova não iria me preocupar com o tempo total e nem muito menos
com tempo fracionado ou pace, minha escolha foi pela percepção do esforço uma
vez que eu já vinha ha algum tempo treinando isso e nunca tinha tido a
oportunidade de colocar em prática em uma competição, utilizei a técnica na
prova e mesmo sem ficar vigiando o pace médio no GPS ou a freqüência cardíaca
momentânea no frequencímetro eu acabei fazendo uma boa prova, fechei com um
tempo relativamente bom 01:15:16 ou 03:35 por km, porém o que mais gostei foi
que tive uma variação pequena entre os quilômetros não passando de 8 segundos
entre o mais lento e o mais rápido
Meus kms fracionados ficaram assim
02-3:28
03-3:31
04-3:30
05-3:33
06-3:30
07-3:29
08-3:32
09-3:35
10-3:33
11-3:29
12-3:35
13-3:35
14-3:31
15-3:33
16-3:35
17-3:35
18-2:21*
19-3:27
20-2:27*
21-3:25
Total 01:15:16"
* Passagem por túneis, o GPS falhou
Vou continuar treinando entre outras coisas a percepção de
esforço, em junho estarei na Maratona de Porto Alegre se conseguir me manter
nesta linha durante toda a prova poderei fazer um belo tempo final.
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